segunda-feira, 26 de julho de 2010

Amor, puro amor


Por  Pr Israel Belo de Azevedo

O encantador salmo 116 comove pelo seu começo, que dá o dom de toda a experiência do poeta: "Amo o Senhor". Só então ele enuncia suas dificuldades.

O modo como principia mostra que ele enfrenta os seus problemas na perspectiva da fé. Tudo o que ele diz parte desta convicção primeira. Neste salmo, esta é a mensagem central. Os versos que se seguem são ilustrações desta paixão.

Ele ama a Deus em função de quem o Senhor é e por causa da sua experiência com Ele. Se não recebe dEle o que espera, Deus continua sendo Senhor e vai continuar a ama-lO. Deus não precisa provar que é Deus. Ele já o é e assim é amado. Se Deus faz um milagre, ele o ama. Se Deus intervém, ele o ama. Se Deus não resolve o problema, ele o ama.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Adoração

Por Jamile Nunes

Para falar de adoração, primeiramente temos que responder a uma pergunta: O que é adoração pra você? Para muitos, adoração é apenas levantar as mãos, fechar os olhos, cantar uma bela canção, orar com fervor... Mas será que adoração se resume em gestos ou expressões? Vejamos.

Conforme a definição da palavra no dicionário, adoração é "Amor profundo e respeitoso", ou seja, a pessoa é levada a adorar devido ao seu grande amor por algo ou alguém. Que no caso do cristão, é a Jesus Cristo. Quando amamos profundamente, passamos a adorar. Então, devido este amor que sentimos, surge a adoração que é mais que um sentimento, é o meio pelo qual transmitimos o nosso amor por aquilo que nos conduz à adoração. Melhor dizendo, por QUEM é digno de Toda Adoração. Jesus Cristo.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Conhecidos na História


Estudo preparado por Paulo Berberth
UniJovem – 17/07/10

Instrução: É essencial a leitura dos capítulos 13 e 14 do livro de Números para entender toda a história. Farei abaixo apenas algumas pinceladas e depois uma breve aplicação para o nosso bate-papo. Minha pergunta é simples. Qual desses nomes vocês conhecem?
Samua, Safate, Jigeal, Palti, Gadiel, Gadi, Amiel, Setur, Nabi, Geuel, Calebe e Oséias (Josué). Nm 13.4-16
Moisés envia 12 homens para a terra de Canaã, um de cada tribo de Israel. Detalhe: eles eram líderes entre os israelitas. Eis os nomes acima. E foram e relataram a Moisés o que viram, disseram: “... Fomos à terra a que nos enviaste; e, verdadeiramente, mana leite e mel; este é o fruto dela. O povo, porém, que habita nessa terra é poderoso e as cidades, mui grandes e fortificadas...” (Nm 13.27-29)

O mesmo sentimento que houve em Jesus Cristo


Por Pr Luciano R. Peterlevitz

Filipenses 2.5-11: 5 Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6 pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; 7 antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, 8 a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. 9 Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, 10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, 11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.


I. INTRODUÇÃO – A EPÍSTOLA AOS FILIPENSES

1. A igreja de Filipos foi plantada por Paulo por ocasião de sua segunda viagem missionária (At 16.6-40), em aproximadamente 50 d.C. Foi a primeira igreja em solo europeu. Paulo ainda visitou aquela igreja em outras duas ocasiões (At 20.2,6), criando assim profundos laços afetivos com ela. Por isso, a epístola aos filipenses, juntamente com a de Filemom, é a carta mais pessoal de Paulo.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

As ovelhas de Jesus


Por Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

“As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem; eu lhes dou a vida eterna, e jamais perecerão; e ninguém as arrebatará da minha mão” João 10.27-28.

Após dizer que os judeus não eram suas ovelhas, Jesus caracteriza quem são elas. “As minhas ovelhas”, ele começa a dizer e faz uma das mais lindas declarações de toda a Bíblia. Não pertencem a uma denominação nem se caracterizam por uma determinada liturgia. São conhecidas por seis marcas, todas de relacionamento com ele.

A primeira: “ouvem a minha voz”. Elas ouvem a Jesus, não a estranhos. A Jesus, não a Moisés ou a Elias (Mt 17.5), símbolos do Antigo Testamento. Ouvir Moisés e Elias produz situações tristes, como a noticiada pela Internet de sete igrejas evangélicas colombianas que se tornaram sinagogas. Há muita igreja “sinagogada” por aí. Não se compõem de ovelhas de Jesus. Não o ouvem direito.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Esperança

"O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã."  Salmos 30.5b

Quem nunca passou uma noite chorando por algo que fez durante o dia que não era pra ser feito, ou algo que fez que não era para ser feito, ou ainda por uma pessoa que se foi e não voltará... ? Enfim, o fato é que sempre temos algo que nos magoa e que nos faz chorar. O choro é uma reação normal, que muitas vezes alivia e tira um grande peso de nossas costas.

Mas quando o Salmista diz: "o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã", ele esta nos ensinando a ter esperança. Por mais difícil que seja a situação que estamos vivenciando, devemos ter a certeza de que há um Deus que não nos deixa e nunca nos deixará. Um Deus que é capaz de transformar a nossa tristeza em alegria, transformar as nossas petições em agradecimentos. Só Ele pode dar sentido à nossa vida tão miserável e passageira. 

domingo, 4 de julho de 2010

Oração Puritana

Por Pr Luciano Peterlevitz

Somos constantemente tentados a controlar as circunstâncias que nos cercam, com a justificativa de que algumas delas ameaçam a nossa paz. Ambicionamos manobrar as situações, para nosso próprio bem. Mas felizmente não podemos. Não estamos no controle das nossas vidas. Por mais que ambicionamos assenhorar-se do nosso destino, não conseguimos. Em meio às tempestades, precisamos confiar no Senhor que controla as tempestades. Portanto, resta-nos essa oração puritana (Citada por Charles Swindoll. Jó – Um homem de tolerância heróica. São Paulo: Mundo Cristão, 2004, p.323-324 (Série heróis da fé): 

Forma x Essência

Por Pastor Laurencie


Uma igreja que tem em si o anseio por ser relevante no contexto que está inserida precisa conhecer muito bem a diferença entre forma e essência. Uma confusão em relação a esses termos pode causar muitos problemas e pode prejudicar a igreja no cumprimento da sua tarefa. Era sobre o forma e essência que Jesus estava falando quando disse: Não se põe vinho novo em vasilha de couro velha, se o fizer, a vasilha rebentará, o vinho se derramará e a vasilha estragará. Ao contrário, põe-se vinho novo em vasilha de couro nova; e ambos se conservam (Mateus 9.17)Vamos pensar um pouco nessas coisas.

Jesus está mostrando que existe grande diferença entre vinho e a vasilha que se coloca o vinho. Para você compreender bem, esclareço: o vinho novo representa a mensagem do Reino de Deus, que se apresentada ao mundo através de Cristo, em rápidas palavras, é o evangelho da graça de Deus. Um texto bem sugestivo em relação a isso é o que se encontra em João 2, e fala da transformação da água em vinho. O veredicto do texto é que o vinho novo apresentando por Jesus é bem melhor e superior ao vinho antigo, que era representado pela religião judaica com seus costumes e ritos. No texto citado do evangelista Mateus, o Senhor mostra que para o vinho novo que está sendo apresentado é preciso uma vasilha nova, uma estrutura nova, um molde novo, um paradigma novo que seja mais coerente, mais resistente, mais contextualizado, assim, nas palavras de Jesus,ambos se conservam.