Perdoar é perder. Como não queremos perder, não perdoamos.
Quando perdoamos, perdemos parte da herança que nos era devida, embora não seja justo perder parte da herança.
Quando perdoamos, perdemos a justiça que nos era devida. (Ah! Se ao menos nos pedissem perdão humilhadamente, estaríamos um pouco vingados e, então, perdoaríamos.)
Quando perdoamos, perdemos o prisioneiro que o nosso ódio algemava. Perdoar é deixar livres as mãos que nos golperam.
Perdoa quem põe o dinheiro nos degraus mais baixos da sua escala de valores.
Perdoa quem ama a liberdade.
O caminho é estreito.
Perdoe!
Israel Belo de Azevedo
http://www.prazerdapalavra.com.br
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